Joaquim Maria
Machado de Assim, considerado um dos mais importantes escritores brasileiros,
nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de Junho de 1839, filho de uma família muito
pobre. Por ser mulato, também foi vítima de preconceito. Perdeu sua mãe durante
a infância, sendo então criado pela madrasta. E, mesmo com todas as
dificuldades daquela época, conseguiu superá-las e tornar-se um grande
escritor.
Trabalhou como
aprendiz de tipógrafo, foi revisor e funcionário público. Publicou seu primeiro
poema, “Ela”, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou também como colaborador
de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. E, além disso, foi um dos
fundadores da Academia Brasileira de Letras – e seu primeiro presidente.
Suas obras
podem ser divididas em duas fases: A fase romântica, onde seus personagens
possuem características românticas, sendo o amor e os relacionamentos amorosos
os principais temas de seus livros. Dessa fase destacamos “Ressurreição”
(1872), “A Mão e a Luva” (1874), “Helena” (1876) e “Iaiá Garcia” (1878).
Sua segunda
fase foi a realista, onde Assis abre espaço para questões psicológicas dos
personagens. É nesta fase em que o autor retrata – e muito bem – as características
do realismo literário. O autor faz uma análise profunda e realista do ser
humano, destacando seus defeitos, qualidades, vontades e necessidades. Desta
fase destacamos “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), “Quincas Borba”
(1892), “Dom Casmurro” (1900) e “Memorial de Aires” (1908).
Além dessas
obras, Machado de Assis também escreveu alguns contos, como “Missa do Galo”, “O
Espelho” e “O Alienista”. Escreveu vários poemas, crônicas sobre o dia-a-dia,
peças de teatro, além de críticas literárias e teatrais. O autor morreu
aos 69 anos, vítima de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.
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Clássicos Nacionais