Parceria: Victor Gomes

Olá amados leitores! 
E vamos a mais uma parceria!!! Hoje vamos falar de um brasiliense, de nossa terra. Um novo autor, apaixonado por literatura e com um livro inovador. Com prazer apresento-lhe Victor Gomes, autor de “Eu destruí aquela vida”. Então vamos saber mais sobre si e sua obra!

Victor Gomes

João Víctor Oliveira Gomes ou por seu nome artístico Victor Gomes nasceu em março de 1994, em Brasília, onde vive atualmente. Estudante de filosofia, mas sempre apaixonado por literatura, começou a escrever na blogosfera literária aos 17, no Literatortura como colunista semanal , iniciando, pouco depois, seu primeiro romance. Escreve esporadicamente para a Sociedade Racionalista sobre temas de filosofia. Seu romance de estreia, “Eu destruí aquela vida”, foi publicado em setembro de 2014 pela Zap Book. Atualmente, trabalha em seu segundo romance.



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“Eu destruí aquela vida” é o seu romance de estreia na literatura. Com promessa de ser um livro louco e instigante. Particularmente a sinopse me deixou curiosa e este livro promete! Confira e me digam se não ficaram curiosos.


As Duas Faces do Destino
Eu destruí aquela vida

Título: Eu destruí aquela vida
Autor: Victor Gomes
Gênero: Drama / Ficção / Literatura Brasileira
Assunto: Romance, Ficção e Drama.
Editora: Zap Book. Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 192
Público-alvo: Adulto
Sinopse: Roberto Linhares é um especialista em ética que trai a esposa. Essa contradição desperta o interesse de um deus entediado e cruel, que resolve brincar com a vida do professor de filosofia. Um mendigo é enviado a Roberto como profeta do deus, mas ele o recusa. Horas depois, um acidente de carro transforma sua vida num inferno de remorso e confusão. Mas nada disso é o suficiente para saciar a divindade, que não medirá esforços para levar Roberto à loucura completa, independente de quem ou que se coloque no caminho.


Onde Encontrar:
Editora
*O Livro pode ser encontrado a venda diretamente com o autor,
 para os interessados em um exemplar autografado.


Poesia

oração do amor livre

tanta gente pra amar
tanto amor
dentro de mim.
Pai, por favor,
deixa eu dividir?
.
Victor Gomes

Quer ver mais poesias, clique AQUI.


Contos:

Victor também escreve contos e você pode conferir abaixo e AQUI.

Bichinhos

A mamãe brigou comigo de novo e eu fiquei muito nervoso. Não gosto quando ela faz isso. Dá vontade de brigar também.
Tudo porque fiquei comendo doce em vez de estudar. A professora chamou ela na escola e disse que eu sou um aluno muito distraído e só fico falando coisa estranha. Disse mais, ela que não quis me contar. Deve ter sido sobre o menino da escola, que ficou chorando no outro dia depois de mexer comigo e levar pedrada.
Me pôs de castigo e mandou fazer o dever, mas eu sei onde ficam os doces e não ia perder a chance. Aí, ela me achou no sofá com um saco de balinha e me bateu. Me deu um tapa na cara mesmo, doeu pra caramba. Não devia ter feito isso.
Queria que eu estudasse, então eu estudei. Aprendo tudo quando quero, até mais do que me pedem pra aprender. Principalmente isso. Tem coisa que criança não sabe, mas eu aprendi do mesmo jeito. A professora viu isso umas vezes. É bom aprender algumas coisas, dá pra se divertir muito, embora ninguém veja graça, só eu.
Não usei doce porque não ia servir. Peguei comida da geladeira mesmo. Quando tava voltando da escola, escondi num lugar da rua que ninguém limpa nem vê. Assim que ela saiu pro trabalho, depois de me pedir desculpa pelo tapa (como se isso fosse valer alguma coisa pra mim), fui buscar a comida e espalhei pela sala junto com o lixo da cozinha.
Eles tavam tão grandes! Fiquei feliz olhando pros bichinhos. E imaginando.
Aí esperei.
Quando a mamãe abriu a porta sentiu o cheiro. E gritou comigo, dizendo que eu tinha deixado comida estragar. Fiquei morrendo de raiva. Ela esqueceu o arrependimento rapidinho, né? Mas eu não ia apanhar de novo. Não mesmo. Então joguei uma pedra na cabeça dela. A mesma do menino da escola. Só que, com ele, era brincadeira. Nela, eu joguei com mais força, pra fazer desmaiar.
Desmaiou.
Ela lá, caída no chão, e eu empurrei os bichinhos pra perto com a vassoura.
Mas não pensei direito. Ela acordou e começou a gritar. Gritava, gritava, muito alto! Fiquei olhando os bichinhos, que já estavam entrando pelo nariz e pelas orelhas, felizes, e ela gritando, gritando, tentando afastar eles e eu fui ficando muito nervoso com tanto barulho. Era pra ser uma coisa em silêncio, só pra me deixar satisfeito! Era pra me divertir e pra ela aprender! Aí eu peguei a pedra de novo e bati um monte de vezes na cabeça dela, até o silêncio voltar. Fez uma sujeira danada, mas ela calou a boca. De tão surpresa a mamãe nem tentou reagir.
Eu já tava muito cansado daquilo tudo e pensei: ufa, agora posso comer doce! Peguei o saco de balinha e fui pro quarto, porque senti preguiça de limpar a bagunça. E não tinha motivo pra ter pressa, porque ela não ia mais reclamar de nada.
Aposto que a mamãe estaria orgulhosa de mim agora, porque eu aprendi como fazer bichinhos. Amanhã, ficaria mais ainda, quando visse a casa limpinha. Aposto que ela não iria mais me bater, se tivesse a chance.
Mas isso não importa de verdade. O melhor é que as balinhas estavam mesmo muito gostosas.


Primeiros Capítulos

 É claro que vou deixar vocês com gostinho de quero mais então leia os primeiros capítulos AQUI!


E você já leu sobre este livro? Conhece o autor? O autor é novo na literatura nacional, então todo apoio e compartilhamento é mais que bem vindo. E quem já tiver lido sua obra deixe aquela sua opinião/comentário esperto dando seu feedback para nós e para o autor.

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