Ficha técnica:
Referência bibliográfica: BALOGH, Mary. Ligeiramente
escandalosos – série “Os Bedwyns”. 1ª edição. São Paulo, Arqueiro, 2015.
288 páginas. Tradução: Ana Rodrigues.
Gênero:
Romance histórico
Temas:
assassinato, noivado
Categoria: Literatura
Estrangeira; Literatura Canadense
Ano de lançamento: 2003 no Canadá e 2015 no Brasil
Série: Ligeiramente
casados (Livro 1), Ligeiramente maliciosos (Livro 2) e Ligeiramente escandalosos (Livro 3).
“Cor e
interpretação são produtos de nossa mente - disse Freyja. Ela levantou a mão
para deter Morgan, que já se preparava para falar novamente. Mas o que dá essa
capacidade à nossa mente, eu não sei. Talvez seja algo além de nossa capacidade
mental...algo de que ainda não temos consciência”.
Ligeiramente escandalosos – Livro 3. (posição
3.271 – 62% – de 5.248 páginas - E-book
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Freyja Bedwyn é uma mulher diferente das outras damas
da alta sociedade: impetuosa e decidida, ela preza a independência e a
liberdade acima de qualquer coisa, até mesmo do amor. Até que o destino lhe
apresenta Joshua Moore, o marquês de Hallmare, um homem cheio de charme e
mistério, dono de uma beleza estonteante e de uma reputação terrível. Quando
ambos se encontram a caminho da pacata cidade de Bath, a química entre os dois
é imediata. Entre encontros e desencontros, conflitos e provocações, Joshua faz
uma proposta inusitada: pede que Freyja finja ser sua noiva, para evitar que
uma artimanha de sua tia o leve a se casar com a própria prima.
Para uma dupla que acha graça das convenções sociais,
esta parece ser a oportunidade perfeita para se divertir. Mas a brincadeira
acaba trazendo consequências inesperadas. Aos poucos, suas máscaras vão caindo
e ambos se revelam pessoas bem diferentes do que aparentam.
Queridos leitores, amo romances de época. É muito
difícil achar algum ruim. Normalmente, acho ótimo ou acho que poderia ter sido
melhor. No caso deste livro, a minha é opinião é: acho que poderia ter sido
melhor. Vejam bem, eu gostei da história. Mas ao compará-la com os outros dois
primeiros livro da série, este não foi melhor livro da autora.
Apesar da história “Ligeiramente escandalosos” ser independente
dos outros livros da série, sugiro a leitura dos anteriores, até para conhecer
um pouco mais sobre a família Bedwyn.
A Freyja é independente para os padrões da época.
Sempre que pode, gosta de cavalgar ou passear sem a companhia de nenhuma
criada. Ela queria sair da cidade em que morava, tendo em vista que o primeiro
filho do seu ex-noivo, Kit Butler, visconde de Ravensberg, estava prestes a
nascer. Ela se ressentia muito por causa dele, que voltara da guerra com uma
nova noiva e a abandonara. Ele foi seu primeiro amor.
No livro “Um Verão Inesquecível”, que não foi
publicado no Brasil, conta a história do Kit. Gostaria muito de lê-la, até para
entender melhor a situação dele com a Freyja.
Então, ela decidiu ir para Bath, ficar com uma amiga.
Ela acabou conhecendo Joshua Moore, o marquês de Hallmare. Eles passaram por
duas situações constrangedoras. E isso gerou uma competição entre os dois. Por
causa dessa competição, eles ficaram muito próximos, além de sentirem uma
atração física muito forte. O que a Freyja mais gostava dele era que o marques
não a tratava como tratava as outras damas, com muitas frescuras. Mas a tratava
como igual.
O Joshua havia recebido, recentemente, o título de
marquês, já que o seu primo, herdeiro legal, também havia morrido. Ele foi
criado com o tio desde criança, mas nunca foi bem recebido por ele e nem pela
tia, a marquesa de Hallmare. Eles o tratavam muito mal e com muito desprezo.
Depois que completou a maioridade ele saiu de casa.
Depois de alguns dias em Bath, a vaca da tia
apareceu para fazer uma visita. Só que essa visita tinha como o objetivo
forçar um casamento entre ele e a Lady Constance, filha dela. Tudo isso para assegurar
a casa em que morava e seu lugar nela. Porém, o Joshua tinha um carinho imenso
pela Constance. Para ele, ela não passava de uma irmã.
Desta forma, para não cair em uma armadilha da tia, de
casá-lo com a prima, ele e a Freyja inventaram que estavam noivos, e o trato
era que depois que a marquesa fosse embora, eles terminariam o “noivado” e cada
um seguiria o seu rumo.
O problema é que a situação foi tomando proporções
maiores. Inclusive, o irmão dela, o duque de Bewcastle, descobriu o noivado
repentino e foi parar em Bath.
Depois disso, leitores, muita confusão aconteceu com
esse casal. Inclusive acusação de assassinato, por parte da tia.
Confesso que achei a Freyja um pouco chata, tudo ela
queria provar que era forte ou a melhor. Ao longo da história isso cansou um
pouco, mas nada que me desse vontade de largar o livro.
Ok, vou parar a minha resenha aqui senão vou contar
mais do que já contei.
A autora do livro, Mary Balogh, nasceu e foi criada no
País de Gales. Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois
anos trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes
definitivas do outro lado do Atlântico. Sempre sonhou ser escritora e tinha
certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na
Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos,
Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três
meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia
estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação
na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério,
ela passou a se dedicar apenas aos livros.
O livro possui 24
capítulos, e é narrado de forma linear cronológica. Ele foi escrito em primeira
pessoa, com ponto de vista alternado entre o Joshua e a Freyja, que nos permite
ver diferentes pontos de vista dos personagens.
Os dois próximos
livros da série já foram publicados aqui no Brasil, pela editora Arqueiro.
Então, daqui a alguns dias vocês verão a resenha sobre a Morgan Bedwyn, irmã
mais nova da Freyja. Confesso que estou um pouco ansiosa para conhecer a
história dela.
Livros:
●
Ligeiramente
casados – Arqueiro (2014)
●
Ligeiramente maliciosos
– Arqueiro (2015)
●
Ligeiramente
escandalosos - Arqueiro (2015)
●
Ligeiramente
seduzidos – Arqueiro (2016)
●
Ligeiramente
pecaminosos – Arqueiro (2016)
Categorias:
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Resenhas
Vivo, sonho e respiro a literatura, seja ela nacional ou internacional. O que importa mesmo é viver.
Leia Mais sobre a autora
Já li o primeiro volume que é ligeiramente casados e não gostei tando dele!
ResponderExcluirAmo romances de época, mas esse não bateu comigo.
Achei meio sem grança, mas ainda queria continuar a ler, pois falam que os livros seguintes melhoram!
Vou ver se consigo!
Olá, Rita, tudo bem? Os livros da Mary Balogh me lembram muito os livros da Julia Quinn, porém, vou confessar aqui pra você (segredo, viu?): eu prefiro os livros da Julia, acho que ela cativa mais, apesar de gostar da Mary também ;)
ExcluirGabi!
ResponderExcluirComo adoro romances históricos e não li ainda nenhum livro da autora ou dessa série consequentemente, fiquei muito curiosa pela leitura, embora na sua opinião esse não seja o melhor...
“Saber quando se deve esperar é o grande segredo do sucesso.” (Xavier Maistre)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de NOVEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
olá, Rudynalva, realmente esse não foi o melhor livro da autora :)
ExcluirAcho legal livros independentes das séries, mas confesso que não tenho condições de ler um antes do primeiro, é um tipo de toc. Não tenho costume de ler romances históricos, mas morro de vontade de começar, principalmente porque parece que só eu estou fora disso. Aliás, pelo jeito personagens independentes para a época estão na moda, quero ver como isso está sendo desenvolvido.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Olá, Eduarda, sou suspeita para comentar, afinal amos romances de época. Também não consigo pular os livros das séries, mesmo sendo independente a história rsrsr
ExcluirOii Gabi!!
ResponderExcluirAinda não li nenhum desse série...Não vejo a hora..
Sou louca por esse gênero!
Parabéns pela resenha!
Bjs!
Olá, Aline, sou suspeita para falar, pois amo romances de época ;)
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