Ficha técnica:
Referência bibliográfica: QUINN, Julia. Para
Sir Phillip, Com Amor – série “Os Bridgertons”. 1ª edição. São Paulo,
Arqueiro, 2015. 288 páginas. Tradução: Viviane Diniz.
Gênero:
Romance histórico
Temas:
suicídio, filhos órfãos
Categoria: Literatura
Estrangeira
Ano de lançamento: 2015
no Brasil
Série: O
Duque e Eu (Livro 1), O Visconde que me amava (Livro 2), e Um perfeito
cavalheiro (Livro 3), Os segredos de
Colin Bridgerton (Livro 4), Para Sir
Phillip, Com Amor (Livro 5), O Conde Enfeitiçado (Livro 6), Um Beijo
Inesquecível (Livro 7), A Caminho do Altar (Livro 8) e E Viveram Felizes para Sempre (Livro 9).
“Sempre
adorei tudo em você, é claro, mas por algum motivo sempre achei sua impaciência
especialmente encantadora. Nunca era porque você queria mais, mas porque queria
tudo.”.
Para Sir Phillip, Com Amor – Livro 5. (posição
3.126 – 69% – de 4.540 páginas - E-book
via Amazon)
Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida,
cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua
personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre,
ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências.
Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de
uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim,
os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que
Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma
confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um
cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de
seus dois filhos órfãos.
Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta
peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os
dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar?
Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão
conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não
para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente
dos homens da alta sociedade londrina. Apesar disso, nos raros momentos em que
Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o
resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois
precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um
para o outro.
Leitores, preciso confessar uma coisa para vocês, mas,
por favor, não contem a ninguém, tudo bem? Pois é segredo (rsrrs). A série
“Bridgerton” é uma das minhas favoritas, no quesito romance de época. Ela é
composta por oito livros, cada um com uma história diferente dos irmãos
Bridgerton, o nono é sobre a mãe deles, Violet, com oito epílogos extras, um de
cada irmão. É uma série bem parecida com a série “Os Bedwyn”, da Mary Balogh.
Mas, ao comparar a escrita das duas autoras, meu voto vai para a Julia Quinn.
Neste livro, vamos conhecer um pouco da irmã do meio,
Eloise Bridgerton. Admito que enrolei um pouquinho para começar a história
dela, pois achava que seria chatinha. Porém, ressalto que ela foi melhor do que
esperava. Ok, não foi nada que me tirasse o sono de tão surpreendente, mas eu
gostei muito de como a autora trabalhou os personagens.
A Eloise adora
conversar com outras pessoas por correspondência. Até que um dia, ela começou a
trocar cartas com o Sir Phillip Crane, viúvo de uma prima distante dela.
O Phillip teve um casamento muito ruim com a falecida
esposa, Marina. Ela sofria de depressão. Eles tinham dois filhos gêmeos, Oliver
e Amanda. Como a Marina vivia reclusa em seu quarto, sem sair nem para dar
atenção às crianças, elas cresceram sem muito carinho dos pais, pois o Phillip
também nunca tinha tempo para elas. Ele era um estudioso de botânica, e, por
isso, de acordo com os conceitos dele, a atenção deveria estar voltada para o
trabalho e não em perder tempo para passear com os filhos.
Porém, com o objetivo de chamar a atenção do pai, as
crianças aprontavam muito e, por consequência, o Phillip fingia que não via o
que elas faziam, pois, na cabeça dele, não queria repetir os mesmos erros do
seu pai, que era sempre castigar com muitas surras. Então, para evitar maiores
dores de cabeça, ele as evitava.
Ele percebeu que precisa se casar novamente, até para
que a nova esposa pudesse assumir as rédeas da vida das crianças e da casa.
Então, como a Eloise não conhecia os seus “pestinhas”, ele achou que seria
interessante se casar com ela. Desta forma, ela aceitou um convite que ele fez
para passar um tempo em sua casa para verem se daria certo um possível
casamento.
Admito que achei um bocado egoísta da parte dele
querer uma esposa para assumir as responsabilidades dele perante os filhos. Se
eu fosse a Eloise, teria mandado ele contratar uma governanta, tendo em vista
que o perfil que ele queria de esposa se encaixaria mais em uma funcionária. Em
vários momentos quis dar um soco nas fuças do Phillip.
O que mais gostei
da Eloise é que ela não tem “papas na língua”. Ela fala sempre o que sente, o
que é muito bom, afinal ninguém tem uma bola de cristal. Acho que ela conseguiu
mostrar para ele como uma família de verdade se comporta.
O livro nos mostra a diferença entre uma família
bastante unida, os Bridgertons, e uma família que não tem muita estrutura, os
Crane. Acho que vale muito a pena a reflexão sobre a presença dos pais na vida
dos filhos, principalmente na atualidade, onde ninguém tem tempo para nada.
Para quem não conhece a Julia Quinn, ela começou a
trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca
mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de
exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons. É formada pelas
universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais
vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora
mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria
da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a
família no Noroeste Pacífico.
O livro possui 19
capítulos, e é narrado de forma linear cronológica. Ele foi escrito pelo ponto
de vista do Phillip e da Eloise, em primeira pessoa. A cada início de capítulo
tem uma passagem de alguma carta que a Eloise endereçou para um destinatário
diferente. Em alguns trechos é possível ver o motivo dela ter recusado tantos
pedidos de casamento, antes de aceitar o do Phillip. Além disso, a editora
disponibilizou um trecho do próximo livro da série, “O conde enfeitiçado”, que
conta a história da Francesca, irmã da Eloise, e do Michael Stirling.
Para
quem ama a série todos os livros já foram publicados no Brasil pela editora
Arqueiro. Pelo que li do início do próximo livro, já estou sentindo a ansiedade
bater forte para lê-lo.
Livros:
●
O Duque e Eu –
Arqueiro (2013)
●
O Visconde que me
amava – Arqueiro (2013)
●
Um perfeito
cavalheiro - Arqueiro (2014)
●
Os segredos de
Colin Bridgerton – Arqueiro (2014)
●
Para Sir Phillip,
Com Amor – Arqueiro (2015)
●
Um Beijo
Inesquecível – Arqueiro (2016)
●
A Caminho do
Altar – Arqueiro (2016)
Categorias:
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Resenhas
Vivo, sonho e respiro a literatura, seja ela nacional ou internacional. O que importa mesmo é viver.
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Oii Gabi!
ResponderExcluirAaain Julia Quinn me mata do coração viiu..Amo esse gênero!
Ainda não tive oportunidade de ler livros dela, mas pelas resenhas eu viajo na escrita dela...
Parabéns pela resenha!
Bjs!
Olá, Aline, sou suspeita para falar, pois amo a escrita da Julia Quinn ;)
ExcluirEu sempre quis ler essa série!
ResponderExcluirTenho só o primeiro livro, O Duque e Eu, mas ainda não li!
Quero ter pelo menos até o quarto livro para poder ler!
Pq gosto de ler um atrás do outro!
Amo romances de época e estou doida por esse!
Olá, Rita, eu amei todos os livros, que li até agora, da série. Vale muito a pena ;)
ExcluirAchei esse livro muito bom até quando li. Esperava uma coisa mais chatinha também, mas a personagem acabou me ganhando e a situação dela foi interessante de acompanhar porque difere dos outros casais da série. Tem um clima mais família ali, achei isso legal nele. A série é muito boa né? Bate uma saudade de ler tudo de novo, já que faz tempos que li. É tão bom *-*
ResponderExcluirAi que lindo um amor que se inicia através das cartas, mesmo que pessoalmente eles tenha lá suas rusgas, fico na torcida para que consigam se entenderem.
ResponderExcluirAdoro os romances da Julia Quinn.
“Só a mágoa deveria ser a instrutora dos sábios; Tristeza é saber.”(George Lord Byron)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/