Referência bibliográfica: YOON, Nicola. Tudo
e Todas as Coisas. 1ª edição. São Paulo, Novo Conceito, 2016. Tradução:
Amanda Orlando. 304 páginas.
Gênero:
Romance,
Temas:
doença rara, primeiro amor
Categoria:
Literatura Estrangeira; Literatura Americana
Ano de lançamento:
2014 nos Estados Unidos da América e 2016 no Brasil
“Tudo é um
risco. Não fazer nada é um risco. A decisão é sua.”
Tudo e Todas as Coisas (posição 881 - E-book via
Amazon)
Queridos leitores,
neste livro vamos conhecer a Madeline Whittier (Maddy), que foi diagnosticada,
quando criança, com uma doença rara chamada de Imunodeficiência Combinada Grave
(IDCG), também conhecida como “doença da criança bolha”. Basicamente, são
pessoas alérgicas a tudo, seja perfume, comida, poeira, etc.
Por conta dessa
doença, há dezessete anos que ela não sai de casa. As únicas pessoas que têm
autorização para entrarem na casa e se aproximarem dela é a mãe, que também é
médica, sua enfermeira, Carla, e, de vez em quando, seu professor de
arquitetura.
A Maddy, obviamente,
estuda em casa, e um dos seus passatempos favoritos é ler e resenhar livros,
sendo o seu preferido “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. Como
não simpatizar com essa garota? ;)
Um belo dia, um
caminhão aparece para fazer a mudança dos novos vizinhos. A partir disso, ela
passa a acompanhar a rotina diária dessa nova família, principalmente do Oliver
(Olly) e sua irmã Kara.
O Olly sempre chamou a
sua atenção desde o dia em que ele se mudou, não só pela beleza e o modo se
vestir, todo de preto, mas também porque ele sempre escalava paredes, que
depois ela descobriu ser uma atividade chamada de parkour. Para quem não
conhece, segundo o Wikipédia, tem como objetivo “mover-se de um ponto para o outro com rapidez e eficácia, com uma
distância mínima de um metro do lugar aonde obteve o salto, usando todas as
capacidades motrizes do corpo humano. Conhecida também como arte marcial que
tem como objetivo o deslocamento do corpo como forma de estratégia. Trata-se de
uma prática desportiva destinada a superar obstáculos que surgem nas derivas do
seu praticante, em zonas urbanas ou rurais: troncos, rochas, grades, paredes, etc.”
Como as janelas dos
quartos deles ficavam uma de frente para a outra, eles passaram, primeiramente,
a conversar por mímica e depois a trocar e-mails.
Com as trocas de
e-mail, ambos passaram a querer se conhecer pessoalmente, já que eles haviam
firmado uma amizade virtual. Depois de muita insistência, a Maddy convenceu a
Carla a deixar o garoto visitá-la. Esta deixou, porém, com a condição de que
ele passasse por uma descontaminação, que demorava quase uma hora, e que não se
tocassem em hipótese alguma.
Com base nisso, eles
passaram a se encontrar quase diariamente, mas sem a mãe dela saber. Depois
disso, eles não aguentaram e se beijaram. Com medo de algum problema, ela
passou a se monitorar, para saber se poderia continuar com aquele delicioso
contato. A partir daqui, leitores, vamos perceber todo o amor de um jovem casal
florescer.
Peixe humuhumunukunukuapua'a |
Um dos maiores desejos
da Maddy, além de ir para o lado de fora, era conhecer o peixe
humuhumunukunukuapua'a (sim, o nome é este mesmo), uma espécie de peixe-porco,
típico do Havaí. Então, ela decidiu que queria conhecer esse peixe, mesmo que o
preço fosse a sua vida, já que ela não aguentava mais ficar presa em casa.
Depois disso,
leitores, muita coisa acontece e, logicamente, não contarei aqui para vocês.
Mas já adianto que é um livro superfofo que nos faz avaliar a nossa vida sob
perspectivas diferentes.
Ilustração na posição 1.150 do ebook |
Uma coisa bem bacana é
que ao longo do livro existem várias ilustrações (tinha tanto tempo que não lia
livro com ilustrações, rsrsr), e isso foi bem legal. O único ponto negativo,
que no meu caso eu sempre leio no Kindle, é que tinha disponível, para cada
ilustração, um link que redirecionava para o site da editora, para que pudesse
ampliar a imagem, porém, todos que eu cliquei deram como “página não
encontrada”.
A Nicola Yoon, autora
do livro, nasceu na Jamaica e cresceu no Brooklin. Atualmente, mora em Los
Angeles com o marido e a filha. Adora caraoquês e é do tipo romântica
incurável, pois acredita no amor real e verdadeiro. Tudo e Todas as Coisas é
seu primeiro romance.
A autora tem uma
escrita simples e leve. Os capítulos são bem curtos, alguns, inclusive, com
apenas um parágrafo. Ele não faz parte de nenhuma série. É o típico livro para
um domingo em casa.
O livro possui 138
capítulos, e é narrado de forma linear cronológica e em primeira pessoa pelo
ponto de vista da Maddy.
O único ponto negativo
neste livro foi o final, acredito que a autora poderia ter desenvolvido mais,
fiquei com sensação de que faltou alguma coisa para fechar a história da Maddy.
● Tudo e Todas as Coisas – Novo Conceito (2016)
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Gabi Crivellente•
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Tudo e Todas as Coisas
Vivo, sonho e respiro a literatura, seja ela nacional ou internacional. O que importa mesmo é viver.
Leia Mais sobre a autora
Gabi!
ResponderExcluirQuando ainda era parceira da NC, recebi o primeiro capítulo desse livro e fiquei encantada. Depois perdi a parceria e não tive oportunidade de ler o livro integralmente, mas bem quero.
Adoro enredos do tipo, onde a protagonista tem uma doença, mas mesmo assim tenta superá-la para ir em busca dos sonhos e se tem ilustrações, fica ainda mais lúdico.
Desejo uma ótima semana!
“Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele.” (Jean-Jacques Rousseau)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/