RESENHA – O beijo do vencedor (Marie Rutkoski)

Ficha técnica:
Referência bibliográfica: RUTKOSKI, Marie. O beijo do vencedor – série “O vencedor”. 1ª edição. São Paulo, Plataforma 21 (selo da editora V&R Editoras), 2017. Tradução Guilherme Miranda. 448 páginas.
Gênero: Romance, fantasia, ficção juvenil
Temas: guerra, traição, drogas, amor
Categoria: Literatura Estrangeira; Literatura Americana
Ano de lançamento: 2014 no exterior 2017 no Brasil
Série: AMaldição do Vencedor (Livro 1), O crime do vencedor (livro 2) e O beijo do vencedor (Livro 3).









“Ele não confiava nela. Nem um pouco. No entanto, entendia que havia certas coisas que se sentem e outras que se escolhem sentir, e que a escolha não torna o sentimento menos válido.”
O beijo do vencedor – Livro 3. (posição 3.635  - E-book via Amazon)


Queridos leitores, este é o desfecho da série “O vencedor”, que conta a história de um amor impossível, onde duas pessoas estão em lados opostos em uma guerra. Caso você não tenha lido o os livros anteriores, recomendo que não leia esta resenha, pois ela contém spoiler.
O segundo livro termina com a Kestrel sendo denunciada pelo seu próprio pai, o general Trajan, ao imperador de Valória por conta de uma carta que ela escreveu ao Arin confessando o seu amor por ele e todas as tentativas de ajudá-lo, inclusive, ela revelava que era a “Mariposa”, espiã que passava as informações para o Tensen, espião de Herran que estava em Valória.
Infelizmente, o Arin nunca chegou a lê-la, pois o Tensen não entregou a ele. Talvez por medo da reação do rapaz, tendo em vista que todas as suas ações sempre eram guiadas pelo coração e não pela razão, e se ele fosse atrás dela poderia prejudicar a defesa deles contra os valorianos.
A coitada da Kestrel foi enviada para as minas de enxofre, um campo de trabalho forçado. Ao chegar lá, ela percebeu que a comida dos prisioneiros continha drogas para que eles ficassem apáticos e não se rebelassem. Sendo assim, ao passar dos dias, por conta das drogas, ela passou a não se lembrar de mais nada do seu passada.
O Arin já havia retornado para Herran, para que pudesse guiar os soldados herranis na defesa do seu território com a ajuda dos dacranos. Após alguns dias, um homem entrou em contato com ele para passar uma mensagem, na qual consistia de uma mariposa entregue por uma prisioneira que pediu para que o inseto fosse entregue diretamente para ele. Com isso, o Arin descobriu que a mulher era a sua amada. Lógico que ele largou tudo para resgatá-la. Neste momento eu soltei vários suspiros para ele <3  
Leitores, após o resgate dela, o Arin sofreu muito para lidar com a situação, haja vista que a Kestrel não se lembrava nem quem ele era. Além disso, de ter medo de ficar próxima dele, a valoriana sofria com a abstinência das drogas que recebia na prisão. Sendo assim, esse momento foi conturbado para o casal.
Confesso que achei um pouco arrastado esse início do livro, mas depois que a memória dela vai retornando, a história flui que é uma beleza.  Acredito que esta trilogia foi um dos melhores livros, no quesito ficção juvenil, que eu já li este ano. Fora que os personagens são apaixonantes.
A autora do livro, Marie Rutkoski, cresceu em Bolingbrook, Illinois (um subúrbio de Chicago), sendo a mais velha de quatro filhos. Possui bacharelado pela University of Iowa e doutorado pela Harvard University. Atualmente vive em Nova York, é professora no Brooklyn College e mora com o marido e dois filhos.
O livro possui 44 capítulos, e é narrado de forma linear cronológica e em terceira pessoa, pelo ponto de vista da Kestrel e do Arin. O que é bom, pois conseguimos perceber as motivações dos dois ao longo do texto.
Por fim, fui procurar no nosso amigo Google o significado de uma mariposa, e, de acordo com o site Dicionário de Símbolos (para saber mais, clique aqui), o inseto “simboliza a morte que transforma - transformação da lagarta ou a imortalidade, o renascer - bem como simboliza a força destruidora da paixão”. Desta forma, não consegui localizar se a autora inseriu esse bicho na trama por conta do seu significado. Contudo, a simbologia dele se encaixou perfeitamente na história do casal, o que acham?


Bibliografia de Marie Rutkoski (ordem cronológica):


Livros:
  • A maldição do vencedor – Plataforma 21 (2016)
  • O crime do vencedor – Plataforma 21 (2016)
  • O beijo do vencedor – Plataforma 21 (2017)
  • Bridge of Snow – sem previsão para ser lançado no Brasil
  • The Shadow Society – sem previsão para ser lançado no Brasil
  • The Cabinet of Wonders – sem previsão para ser lançado no Brasil
  • The Celestial Globe – sem previsão para ser lançado no Brasil
  • The Jewel of the Kalderash – sem previsão para ser lançado no Brasil
Gabriella Crivellente da Nóbrega

Vivo, sonho e respiro a literatura, seja ela nacional ou internacional. O que importa mesmo é viver.
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Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. Gabi!
    Final de série dá uma pontinha de tristeza, mas também, alegria por ver que tudo ficou resolvido e teve suas respostas, mesmo sem tanta ação quanto os anteriores, mas com satisfação ao término da leitura.
    A capa é belíssima!
    Desejo um maravilhoso e florido final de semana!
    “Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.” (Jean-Paul Sartre)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

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