Boa tarde, queridos!
Hoje eu não falarei de livros e sim de folhetins. Antes de tudo, folhetim é um tipo de narração literária contada em episódios. Antigamente, eram periódicos fictícios publicados em jornais. Com o passar do tempo, os folhetins foram deixados de lado pela ascensão das radionovelas e, posteriormente, das telenovelas, entre outras coisas. Geralmente, os folhetins eram romances que envolviam muitos personagens e histórias escandalosas.
Pois bem, dois jovens autores, Bruno Bucis e Fabiane Guimarães, publicam duas histórias distintas, mas comum por se tratarem de romances de folhetim. Confira abaixo um pouco mais sobre “A Tobogã” e “Pequenas Esposas”:
A narração de A Tobogã é feita em primeira pessoa. A história nos leva ao mundo da adolescente e todos os seus anseios, medos e desejos. Em um jogo de palavras, o autor consegue nos levar ao mais profundo sentimento de recordação e percebemos que todos somos (ou seremos) uma Soraya – a adolescente com o coração confuso. O que começa com uma desilusão amorosa de repente passa a moldar os textos de Sol, que são ao mesmo tempo um alívio e um refúgio para a personagem e para os leitores.
Os leitores têm um jeito especial de acompanhar A Tobogã:
Os capítulos são as postagens maiores, mas são eles que carregam a essência da história. Eles são, em média, semanais.
Os entrecapítulos são textos médios que trazem informações complementares, ligando um capítulo ao outro. Eles ajudam no entendimento. São postados, em média, a cada três dias.
Os recortes são textos pequenos que apresentam mais detalhes, mostrando o cotidiano de Soraya ou histórias à parte. A publicação deles é diária (a não ser quando há algum capítulo ou entre capítulo entrando no ar).
Ainda em fevereiro Bruno publicará A Tobogã em forma de livro digital. Quem quiser continuar acompanhando a história de acordo com as publicações, uma boa notícia: ela deve ser contada até 2017.
Para acompanhar a história de Soraya, clique aqui.
*
O romance intitulado “Pequenas Esposas” retrata a época xucra em que os relacionamentos eram baseados em benefícios (não que hoje a realidade seja contrária) e os filhos eram reféns das vontades dos pais. Os homens, machos alfa por natureza e ignorância, faziam o que bem queriam com as meninas-mulheres.
A personagem principal, Maria Vicentina, é a menina da roça que sonha com o além mundo que não pode alcançar.
A personagem principal, Maria Vicentina, é a menina da roça que sonha com o além mundo que não pode alcançar.
A história que parece tão distante nos leva a uma triste realidade de antigamente. A menina, longe de menstruar ainda, foi prometida para casar com um homem mais velho. O pior, seu pai foi quem armou tudo, com orgulho e felicidade. A história promete mudar de rumo a forma como nós enxergamos o que, a princípio, era asqueroso e inadmissível. De repente, a gente se vê em meio a possibilidade de os sonhos tão pequeninos de Maria serem realizados.
Os capítulos são lançados semanalmente, na Revista Azmina. Confira no link. :)
Categorias:
Divulgação
É meio complicado pra mim estar acompanhando, mas parece legal e uma boa oportunidade de estar conhecendo coisas novas e diferentes. Achei interessante.
ResponderExcluirNão sabia que hoje em dia ainda existiam folhetins, legal saber. Eu não gosto muito de histórias não acabadas por que sou muito ansiosa, mas as histórias, principalmente a segunda me pareceram boas.
ResponderExcluirObrigado peloa elogios e pela divulgação, Isadora e Academia Literária DF <3
ResponderExcluiratoboga.com
Gostei da ideia da AzMina, vou acompanhar.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirAinda não conhecia os romances de folhetim o que me deixou bem curiosa para ler esse livro do Bruno Bucis e Fabiane Guimarães e parece interessante !