Ficha técnica:
Referência bibliográfica: BALOGH, Mary. Ligeiramente
Seduzidos – série “Os Bedwyns”. 1ª edição. São Paulo, Arqueiro, 2016. 288
páginas. Tradução: Ana Resende.
Gênero:
Romance histórico
Temas:
vingança, guerra
Categoria: Literatura
Estrangeira; Literatura Canadense
Ano de lançamento: 2004 no Canadá e 2016 no Brasil
Série: Ligeiramente
casados (Livro 1), Ligeiramente maliciosos (Livro 2), Ligeiramente escandalosos (Livro 3), Ligeiramente seduzidos
(Livro 4), Ligeiramente pecaminosos (Livro 5) e Ligeiramente perigosos (Livro 6).
“Amar é
gostar, ser companheiro, respeitar e confiar. O amor não domina ou tenta
possuir, mas se fortalece com compromisso puro, liberdade mútua.”.
Ligeiramente Seduzidos – Livro 4. (posição 1.284 – 24% – de 5.245 páginas - E-book via Amazon)
Jovem, estonteante e nascida em berço de ouro. É
apenas isso que Gervase Ashford, o conde de Rosthorn, enxerga em Morgan Bedwyn
quando a conhece num dos bailes da alta sociedade inglesa em Bruxelas. Em circunstâncias normais, ele não olharia para
ela duas vezes – prefere mulheres mais velhas e experientes. Porém, ao saber
que Morgan é irmã de Wulfric Bedwyn, a quem Gervase culpa pelos nove anos que
passou longe da Inglaterra, decide que ela é o instrumento perfeito para
satisfazer seu desejo de vingança.
Mas Morgan, apesar de jovem e inocente, também é
independente e voluntariosa e, assim que entende as intenções do conde, se
prepara para virar o jogo e deixar claro que não se deixará manipular por
ninguém.
Queridos leitores, se vocês não leram os três
primeiros livros da série “Os Bedwyns”, não tem problema, pois em “Ligeiramente
Seduzidos” a história é independente das outras, tendo em vista que conta a
história da irmã caçula, Lady Morgan Bedwyn. Todavia, como um bom leitor que eu
sei que você é, provavelmente lerá a série desde o início, não é mesmo?
Adorei conhecer a Morgan. Ela é a mais nova dos seis irmãos. Apesar da
pouca idade, 18 anos, ela se mostrou bem madura, além de corajosa, inteligente
e muito orgulhosa, uma das principais características dos Bedwyn.
Nossa mocinha havia sido apresentada recentemente à
sociedade. Ela chamava muita atenção por onde passava, por conta da sua beleza.
Como a Inglaterra estava em uma batalha política com a
França, ela resolveu acompanhar a amiga Lady Rosamond Caddick – que era irmã do
visconde de Gordon, capitão de exército – à Bélgica, pois a família Caddick
iria acompanhar o filho, tendo em vista que os soldados e oficiais ingleses
estavam concentrados lá, já que existia a possibilidade da França iniciar o
ataque por ali. Como o capitão Gordon fazia a corte à Morgan, ela quis ir com
eles, não só para ficar mais tempo com ele, mas também para ver de perto como
seriam os preparativos para uma guerra.
Com a proximidade dela com o capitão, a fofoca que
rodava era que em breve seria anunciado um noivado entre eles. Porém, ao longo
dos dias, a nossa mocinha percebeu que o Gordon era muito egocêntrico, e isso a
cansava muito quando parava para conversar com ele.
Em um baile, já na Bélgica, ela conheceu o conde de
Rosthorn, Gervase Ashford. O conde tinha um grande ódio do irmão dela, o duque
de Bewcastle, Wolfric Bedwyn, por causa de um desentendimento que eles tiveram
há nove anos. Por conta disso, o Gervase teve que ir embora da Inglaterra.
Então, nada mais justo que ele se vingasse do duque.
Nesse baile, ele descobriu que a Morgan, além de ser uma das mais belas e
jovens presentes no baile, era a irmã mais nova do seu desafeto. Sendo assim,
ele decidiu que iria usá-la para atingir o Wolfric. E para isso ele tinha como meta comprometer a
reputação dela.
O Gervase tinha 30 anos, ou seja, doze anos mais velho
que a Morgan. Por causa do tempo que ficou afastado, ele se tornou um
libertino.
Com o decorrer dos dias, eles foram se conhecendo
melhor. Até que os franceses invadiram o local em que eles estavam. Muitos
feridos, desde soldados a oficiais, precisaram de apoio físico e psicológico.
Ela, como uma dama da sociedade, não poderia ajudar os doentes. Mas, como ela
era diferente das demais, se juntou ao grupo de outras damas para ajudar os
feridos.
A partir daí, depois dela ignorar os ditames da época,
o conde passou a enxergá-la não mais como a irmã mais nova do duque, mas como
uma jovem mulher íntegra e com muita força de vontade.
O irmão da Morgan, Alleyne, foi com ela para a
Bélgica, com o objetivo de ajudar o embaixador do seu país nas tratativas da
guerra. O problema foi que ele desapareceu ao levar um recado para o campo de batalha.
Por causa disso, o Gervase, para ajudá-la, passou a procurar pelo irmão. E isso
fez com que eles se aproximassem ainda mais.
Adorei essa trama, principalmente por envolver guerra.
Mais uma vez a família foi essencial no decorrer da história. A autora nos
mostra como é importante contarmos com o pai dos familiares. Além disso, uma das
questões que poderiam chocar, à primeira vista, seria a diferença de idade
entre eles, mas a Mary Balogh construiu os personagens de uma forma que a
diferença de idade não fez diferença.
Tenho muita vontade de conhecer o Wolfric, até para
entender melhor como ele adquiriu essa personalidade fria, mas a história dele
só será contada no sexto livro da série. O próximo contará a história do
Alleyne, que acho que será interessante, por conta do que acontece com ele na
guerra. Obviamente não contarei aqui, para não estragar a surpresa (rsrsrs).
A Mary Balogh nasceu e foi criada no País de Gales.
Ainda jovem, se mudou para o Canadá, onde planejava passar dois anos
trabalhando como professora. Porém ela se apaixonou, casou e criou raízes
definitivas do outro lado do Atlântico. Sempre sonhou ser escritora e tinha
certeza de que, no dia em que escrevesse um livro, ele seria ambientado na
Inglaterra do Período da Regência. Quando sua filha mais nova tinha 6 anos,
Mary finalmente encontrou tempo para se dedicar ao antigo sonho. Depois de três
meses escrevendo na mesa da cozinha, a primeira versão de sua obra de estreia
estava pronta. Publicada em 1985, deu a Mary o prêmio da Romantic Times de autora revelação
na categoria Período da Regência. Em 1988, depois de vinte anos de magistério,
ela passou a se dedicar apenas aos livros.
O livro possui 23
capítulos, e é narrado de forma linear cronológica. Ele foi escrito em primeira
pessoa, com ponto de vista alternado entre o Gervase e a Morgan, que nos
permite ver diferentes pontos de vista dos personagens.
O próximo livro da
série, “Ligeiramente Pecaminosos”, já foi publicado aqui no Brasil, pela
editora Arqueiro. Então, daqui a alguns dias vocês verão a resenha por aqui.
Estou bem ansiosa para
ver o que a autora vai aprontar com o Alleyne.
Bibliografia da Mary Balogh
(ordem cronológica):
Livros:
●
Ligeiramente casados – Arqueiro (2014)
●
Ligeiramente maliciosos – Arqueiro (2015)
●
Ligeiramente escandalosos - Arqueiro (2015)
●
Ligeiramente seduzidos – Arqueiro (2016)
●
Ligeiramente pecaminosos – Arqueiro (2016)
●
Ligeiramente perigosos – sem previsão para ser
publicado no Brasil
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Vivo, sonho e respiro a literatura, seja ela nacional ou internacional. O que importa mesmo é viver.
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Eu amo romance de época!
ResponderExcluirAinda não li nenhum dessa autora.
Mas quero muito começar essa série de livros!
Parecem ser muito bons!
As capas são lidas e os títulos tbm!
Gabi!
ResponderExcluirMuito bom saber que o livro pode ser lido de forma independente dos outros da série.
Adoro romances de época e pelo visto, esse é bem movimentado. A protagonista apesar de nova é bem madura para sua idade e se encanta pelo desafeto de seu irmão? Isso vai render uma boa história.
“Só a mágoa deveria ser a instrutora dos sábios; Tristeza é saber.”(George Lord Byron)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Oi Gabi!
ResponderExcluirAmeeei amei sua resenha!
Nem preciso fla do gênero né...
Enredo tá excelente!
Bjs
Olá, Aline, obrigada ;)
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