RESENHA - Filhos do Éden: Paraíso Perdido (Eduardo Spohr)

Ficha técnica:
Referência bibliográfica: SPOHR, Eduardo. Filhos do Éden: Paraíso Perdido. 1ª edição. Campinas, Verus Editora, 2015. 556 páginas.
Gênero: Fantasia.
Temas: Anjos, demônios, deuses, mitologias.
Categoria: Literatura Nacional.
Ano de lançamento: 2015.
Série: Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida (Livro 1); Filhos do Éden: Anjos da Morte (Livro 2); Filhos do Éden: Paraíso Perdido (Livro 3).












“Kaira estava mentalmente preparada para morrer. Em determinado ponto da vida, tivera medo da morte, talvez durante o tempo em que pensara ser humana, porém quanto mais convivia com Urakin e Denyel, e sobretudo após os eventos nas ruínas atlânticas, mas se acostumava com a ideia de que cada dia deve ser encarado como se fosse o último, e isso não vale apenas para os soldados. Era por conta desse pensamento que muitos querubins – e Denyel era um exemplo clássico – praticavam desapego, para que estivessem completamente livres na ocasião de um combate, e prontos para enfrentar suas consequências. Já Kaira, sendo uma ishim, pensava de outra forma. Para ela, não era necessário esquecer ou se afastar dos amigos. São os companheiros fiéis que dão sentido à nossa existência, que nos tornam praticamente invencíveis e nos fazem lutar até o esgotar de nossas forças. No fim, ganha ou perder não faz muita diferença, o que importa é como você trava essa briga”
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 60).

                Metatron.
                O Rei dos Homens sobre a Terra. O primeiro anjo.
            O nome esquecido, que muitos julgavam uma lenda perdida, volta a ameaçar a hegemonia dos poderosos arcanjos.
             Há muito tempo, os Sentinelas, guardiões da Terra, se opuseram a destruição promovida pelos arcanjos, que ameaçava a existência da humanidade. Perseguidos como criminosos, seu líder foi preso e depois de muitos séculos, ao fugir de seu cárcere, finalmente seu plano secreto entrou em ação. Corria o boato de que ele enlouquecera, pois seu plano, de algum modo, poderia fazê-lo retomar seu santuário perdido e o firmaria como único e soberano deus sobre o mundo. Para impedi-lo, uma trégua foi estabelecida nos sete céus e heróis foram convocados para tentar pará-lo. Antes da grande batalha do Armagedon, antes do fim do Sétimo Dia, Arcanjos e Sentinelas vão se enfrentar pela última vez.
                O prêmio dessa terrível batalha é o domínio sobre a terra.
               Paraíso Perdido, terceiro e último volume da série Filhos do Éden, do autor Eduardo Spohr, traz à tona a caçada a Metatron, o anjo que desafiou abertamente os poderosos arcanjos e colocou em prática seu plano que ameaça a soberania dos gigantes sobre a Terra, a fim de recriar, a sua maneira, o Paraíso Perdido.
           Eu peço, de antemão, desculpas aos nossos leitores, pois por mais que eu tente, não conseguirei passar aqui todas as sensações e emoções que vivi lendo a obra de Spohr. Acompanho seu trabalho desde 2010, quando o livro "A Batalha do Apocalipse" foi relançado pela editora Verus. Naquela época, eu tinha esse livro como uma das melhores obras nacionais de fantasia que eu li na vida. Porém, muito por ser sua obra de estreia, sentia que "poderia ter sido mais" e muitas pontas soltas haviam ficado sem respostas e como o livro é uma história fechada, ficou aquele sentimento de "esta faltando alguma coisa". Felizmente, veio o anúncio de "Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida" e com ele a confirmação de uma trilogia na qual o autor voltaria a explorar o vasto cenário criado, já que o desfecho de tudo já havia sido contado. Novos heróis, novas paragens, novos inimigos, novas batalhas e antigas perguntas até então sem respostas vieram à tona para tudo ser esclarecido de uma vez por todas nessa obra que resenho para vocês.
           O livro é dividido em três grandes partes. Na primeira parte, depois dos eventos do livro "Anjos da Morte", Kaira reencontra Denyel e descobre que o anjo exilado tinha se adaptado bem (até bem demais) nas terras Asgardianas. O plano da Ishim era usar a lendária ponte Bifrost para retornar ao mundo físico, porém, Denyel joga um balde de água fria ao contar o que aconteceu em Asgard no decorrer dos séculos (sim, séculos) que ele viveu por lá. Bifrost estava sob o controle de um terrível inimigo e cabia a eles encontrar uma solução para o problema.

"- Eu não posso voltar, Faísca. Estou preso aqui. – Ele a encarou, e em seguida Urakin. – E agora vocês também estão."
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 50).

Arte conceitual da legendária ponte Bifrost

No passado, Ablon, a mando de Miguel, começou sua caçada ao sentinela Metatron. Muito diferente daquele Ablon visto em "A Batalha do Apocalipse", numa época anterior ao Dilúvio (35 mil anos A.C.), ele era conhecido como "Vingador" e servia cegamente as ordens dos Primogênitos como um verdadeiro arauto dos céus. Nesse período, Ablon pouco sabia sobre a humanidade e podemos acompanhar a fagulha do símbolo que ele se tornaria no futuro e também saber como alguns laços de amizade apresentados em ABdA foram criados, como sua amizade com Orion, sua relação com Ishtar e seu primeiro encontro com Nathanael.

– Sente-se – Orion acomodou-se em um dos lados da mesa e convidou o celeste a acompanhá-lo. – Coma quanto quiser.
– Obrigado – o general agradeceu. – Obrigado, majestade. Mas não estou com fome.
– Me chame de Orion – ele pediu. – Toda a gente de Atlântida me trata por títulos solenes, o que é necessário quando se governa um país. Mas você não é meu súdito, é meu colega. Há muito anseio ter alguém com quem conversar mais abertamente sobre as questões do paraíso. E, embora não sejamos da mesma casta, pertencemos à mesma espécie, "o povo alado", como me refiro à nossa raça quando converso com meus sacerdotes. – E reforçou o convite: – Sinta-se em casa e aprecie este almoço. É assim que os terrenos confraternizam, e você veio a mim para conhecê-los, não foi?
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 201).

             Na terceira parte, as histórias começam a se intercalar e finalmente podemos entender como as pontas soltas deixadas pelo autor nas obras anteriores se conectam. Sobretudo nos eventos que culminaram na batalha final, descrita em "A Batalha do Apocalipse". Tudo isso nos faz perceber o porquê do autor ter despendido tanto tempo na escrita dos livros, já que eram muitas as perguntas que os leitores tinham a respeito de como a trilogia se conectaria com a primeira obra e o porquê de certas coisas terem acontecido na mesma. Infelizmente, qualquer coisa que eu diga a respeito disso, será um spoiler, então, vou deixar o entendimento para quem for ler as obras.
                Em todos os livros, algum personagem, ou mesmo o narrador cita as "Guerras Etéreas", que foram as campanhas militares organizadas por Miguel para liquidar com as "falsas religiões". A presença dos deuses etéreos (ao menos para mim) fizeram falta nos volumes anteriores. Alguns eram mencionados, outros fizeram parte da narrativa em algum momento, mas nada tão importante para os rumos da história em si. Meus anseios foram atendidos nesse livro, pois como em nenhum outro antes, as entidades etéreas estão presentes com força na obra e alteraram muitas vezes o curso da história. A começar pelas lendas nórdicas, que tomam toda a primeira parte da narrativa. Estão presentes também seres descritos na mitologia grega; o mito em torno da cidade perdida de Atlântida; as grandes civilizações antediluvianas; os seres feéricos que povoaram o imaginário dos europeus na idade média; entre outros.

Asgard. Ao fundo o palácio do Valhalla ao fundo. Arte exclusiva de Andrés Ramos.

O autor volta a usar nesse volume as narrativas fantásticas que o tornaram famoso. Bebendo de inspirações que, imagino eu, vão de Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, Yu-yu-Hakusho e tantos outros animes com suas cenas de combates que desafiam qualquer lógica da realidade na qual vivemos. São essas narrativas que dão à obra o tom épico no qual muitos leitores de fantasia se identificam. As histórias de homens e mulheres capazes de fazer coisas inimagináveis como soltar fogo pelas mãos, voar, levitar objetos com a mente, destruir rochas com os punhos e até mesmo, para os mais "apelões", destruir cidades inteiras, manipular o tempo e espaço, cortar átomos e tudo o mais que podemos imaginar como "impossível".

Num derradeiro segundo, Metatron juntou os pulsos para se defender, mas nem isso o preservou. No momento em que o general o atingiu, o planeta tremeu numa reação cataclísmica. Por um breve instante, o impossível aconteceu.
O universo congelou.
Por um instante. Só um. Muito breve.
Seguidamente, um estouro.
Supremo. Extraordinário. Colossal.
O impacto desmantelou partículas, moléculas e átomos em um raio desmedido e lançou o primeiro Anjo nada menos que duzentos quilômetros através da chapada, desenhando uma trilha de fogo que por três dias seria vista do espaço.
Finalmente, o silêncio.
O vento. A noite.
E o frio.
O frio.
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 492).


É mais ou menos assim que imagino a luta dos dois
E por fim, como não falar dos aprendizados. Os anjos são seres que, em teoria, são superiores à raça humana, no entanto, quanto mais eles permaneciam na Terra, mais eles aprendiam sobre a vida. E essa foi a forma que o autor encontrou para passar aos leitores importantes lições que podem ser facilmente aplicadas ao mundo real. Amor, amizade, carinho, respeito, lealdade, admiração, dor, raiva, medo, perdas, morte, nossas escolhas... As vivências dos personagens são tão fortes que vez ou outra o leitor acaba por se identificar com elas. E esse é, na minha opinião, o grande trunfo do universo criado pelo autor. As escolhas, essas narradas em suas obras, poderiam muito bem serem as nossas escolhas.

"Sob outra óptica, Denyel queria ter mais tempo de vida. 'Que merda, eu tinha tanta coisa para fazer', dissera-lhe um amigo nas trincheiras do Somme. 'Era o que eu mais temia', falara-lhe outro, numa cama de hospital. 'Quem dera eu pudesse continuar combatendo.' E eles estavam certos, à sua maneira. Quem não quer viver, no fim das contas? Somos soldados, divagou. Todos nós. Soldados. E a vida é uma guerra. Vencer ou perder não importa. O que vale é a luta."
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 363).

              Eu não tenho nenhuma crítica em relação ao livro. Eu só tenho a agradecer ao autor por ter criado uma serie tão sensacional. Tudo o que nós, leitores e fãs passamos desde o lançamento do primeiro livro até a última página de Paraíso Perdido valeram a pena. Essa talvez seja a resenha mais carregada de emoções que eu já escrevi desde que comecei a fazer críticas de obras literárias. E não a toa, pois ao terminar esse livro, um vazio enorme se fixou em mim. É ruim se despedir das pessoas que, mesmo que fictícias, trouxeram algo de importante para nossas vidas. Há alguns ganchos para histórias paralelas. Não são pontas soltas, mas promessas veladas de novas aventuras. Quem sabe em um futuro, vocês poderão ver aqui, leitores, mais uma crítica da obra de (na minha opinião) um dos maiores autores de fantasia do Brasil.
              A obra é narrada em terceira pessoa, com uma relação temporal truncada, mostrando as ações de Kaira e seus amigos no presente e as ações de Ablon no passado, com dois interlúdios para Metatron. O ritmo da narrativa pode ser um tanto penoso para alguns. Isso porque o autor usa muitos sinônimos e suas descrições de criaturas, cenários e lutas podem ser mais complicadas de se formar no imaginário para os leitores que não estão acostumados a ler fantasia. Sem falar nos nomes, principalmente na primeira parte. Para quem não conhece as lendas nórdicas, melhor preparar um caderninho de anotações, pois o autor explora com muita profundidade os vários mitos nórdicos. Os personagens estão excepcionais e mesmo aqueles "emprestados" de outras narrativas estão muito fieis àquilo que representam e até mesmo aqueles que pouco fizeram nos outros volumes (e que alguns talvez nem lembravam mais) tiveram sua parcela nesse último livro. A revisão está impecável, sem erros aparentes. A formatação está ótima, mas as letras são muito pequenas (provavelmente para caber mais em menos folhas) e isso pode atrapalhar um pouco, especialmente para quem lê no transporte público. No início do livro há um sumário, logo em seguida uma apresentação do autor, algumas informações básicas sobre os sete céus, os arcanjos e os personagens que são mencionados no livro. Ao final, um epílogo, um apêndice e a linha temporal do universo criado pelo autor. A capa é maravilhosa e chama atenção pelo cenário abandonado, adicionando mais profundidade ao título.
             Eduardo Spohr nasceu em junho de 1976, no Rio de Janeiro. Filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes. A paixão pela literatura e o fascínio pelo estudo da história o levaram a cursar comunicação social. Começou a trabalhar em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo. Formou-se pela PUC-Rio em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter do Cadê Notícias, StarMedia e IG, como analista de conteúdo do IBest e depois como editor do portal Click21. Participante regular do NerdCast, o podcast do site Jovem Nerd, é consultor de roteiro e ministra o curso "Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura", nas Faculdades Hélio Alonso (Facha), do Rio de Janeiro.
           Recomendo este livro primeiramente a todos os fãs do autor. Depois de todos esses anos, a conclusão de tudo irá satisfazer até mesmo aqueles que por um momento, lá no passado, duvidaram da capacidade dele de escrever um épico da fantasia. Leiam. Cada segundo valerá a pena. Para os amantes de uma boa fantasia, aqui está uma obra que faz jus a capacidade que todos temos de imaginar, de sonhar e quem sabe, se aventurar (não é mesmo, RPGistas?). Aos fãs de mitologias. Nessas páginas, como em nenhum outro volume, vocês terão o prazer de viajar nas histórias dos heróis nórdicos, das tragédias gregas, dos mitos atlânticos, dos períodos antediluvianos, da própria feitura do cosmo. E por fim, aos que acreditam no potencial da literatura nacional, Eduardo Spohr entrega o que há de melhor no atual momento que vive a literatura brasileira.
Se me permitem, quero fechar essa resenha fazendo uma breve analogia: Eduardo Spohr, no princípio dos tempos, foi um guerreiro. De espada e escudo em mãos, foi derrotando os inimigos até chegar ao desafio final. Após uma feroz batalha, Spohr triunfará e finalmente pode dividir os espólios daquela peleja com seus leitores e “A Batalha do Apocalipse” nasceu. Depois, já bem treinado e aventurado, um campeão dos céus, ele nos apresenta “Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida”. Uma vez mais, o gigante venceu desafios e virou uma lenda entre os que escutavam e liam sobre seus feitos. De todos esses prélios nasceu “Filhos do Éden: Anjos da Morte”. E, ao final do sétimo dia, pouco antes das sete trombetas irromperem no Armagedon, Eduardo ascendeu à deidade e disso nasceu “Filhos do Éden: Paraíso Perdido”, imortalizando assim, sua sublime criação no coração dos leitores.
             Obrigado, Spohr.


"Garota, entenda o seguinte: quando você está em uma jornada e o objetivo vai ficando mais próximo, você percebe que o verdadeiro objetivo é a jornada."
*Filhos do Éden: Paraíso Perdido (pág. 504).


Bibliografia de EDUARDO SPOHR (ordem cronológica):

Livros:
  • A Batalha do Apocalipse – Nerd Books (2009); relançado pela Verus Editora (2010).
  • Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida - Verus Editora (2011).
  • Filhos do Éden: Anjos da Morte - Verus Editora Editora (2013).
  • Filhos do Éden: Paraíso Perdido - Verus Editora Editora (2015).
Postagem nº15: Clique para participar



Luciano Vellasco

Sou o cara que brinca de ser escritor e se diverte em ser leitor. Apaixonado por livros, fotografia e escrever. Jogador de rpg nos domingos livres, colecionador de Action Figures e Edições Limitadas de jogos. Cinéfilo, amante de series e animes. Estou sempre em busca de conhecer novas pessoas e aprender com cada uma delas e por último, mas não menos importante: um lendário sonhador.
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Comentários
15 Comentários

15 comentários :

  1. Texto muito bom e bem escrito . Fiquei com vontade de ler rs

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  2. Texto muito bom e bem escrito . Fiquei com vontade de ler rs

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  3. Oiee! Amei a resenha, ainda não li nada do autor, mas quero muito ler, parabéns pela resenha, pois ficou ótima!

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  4. Olá!
    Eu já li esse livro e posso te falar que a historia é viciantes, sou apaixonada pelos guardiões, muito mesmo. Sua resenha está maravilhosa, gostei bastante!

    http://garotinhaadolescentea.blogspot.com.br/

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  5. Oiii, eu adorei a resenha, este livro eu tenho bastante vontade de ler, já tentei algumas vezes, mas infelizmente não consegui :( não sei o porque.
    Espero um dia conseguir, acho incrível a história.
    Beijooos
    segredosliterarios-oficial.blogspot.com

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  6. Oie
    Eu estou curiosa em relação a esse livro já faz um tempo. Sempre o vejo mas nunca tinha parado para ler a resenha ou a sinopse.
    Ele já Mr chamava a atenção pela capa.... Agora que li sua resenha então. Adoro fantasia. É meu gênero literário preferido.
    Com certeza será uma leitura para 2016
    Abraço
    Camila Bernardini Coelho

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  7. Oi, tudo bem?
    Preciso ler algo do Eduardo! Adoro a premissa dos livros e depois de ver a forma que ele trata os leitores só fiquei com mais vontade ainda de conhecer o trabalho dele.
    Bjs

    http://a-libri.blogspot.com.br

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  8. Olá, ótima resenha. Gostei muito da última citação que você colocou. Lá por volta de 2012, 2013, eu tinha muita vontade de ler os livros dele, por ser um autor de destaque no cenário nacional, mas até hoje ainda não consegui lê-los, algo que pretendo mudar em 2016.

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  9. Oi, essa é uma série que não me desperta tanto o interesse de ler, tinha o livro 1 e acabei dando de presente a uma amiga. Por hora essa é uma indicação que eu passo, apesar da resenha tão interessante. beijos

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  10. Oi Lu, tudo bem? Eu sei o quanto você gosta desse série e autor.
    Eu até já ganhei o primeiro volume, mas a leitura não é pra mim, você sabe disso. Porém fico feliz que tenha gostado e que o autor publique mais livros. Eu vi o comentário do autor sobre sua resenha e você está de parabéns. Resenha perfeita e maravilhosa.

    Beijos
    Leitora Sempre

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  11. Vi tantos comentários positivos sobre A Batalha do Apocalipse e sobre a escrita desse autor, que sem dúvidas pretendo ler os livros dele, inclusive Filhos do Éden, sua resenha está muito boa e esse livro parece ser muito bom.

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  12. Luciano, que resenha mais maravilhosa! Completa, clara e muito gostosa de ler. Só notei alguns errinhos de revisão, mas estamos todos sujeitos a eles, né! Hahaha
    Eu tenho muita vontade de ler os livros do Spohr. Aí vem a sua resenha e me dá uma voadora bem no meio da fuça, dizendo: Vai lá, garota, para de perder tempo!

    Beijo grande!
    www.literasutra.com

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  13. Oii, tudo bem?
    Eu tenho os dois primeiros livros mas acredita que ainda não li nenhum? Eu até comecei mas acabei abandonando, mas pretendo voltar logo. Que bom que você gostou.

    Beijos
    Brilliant Diamond

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  14. Olá,
    Não consigo gostar da escrita do Spohr. Já tentei ler um livro dele, e simplesmente não flui a história pra mim.

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