Clássicos Nacionais - José de Alencar

José de Alencar nasceu na região nordeste do Brasil, em Mecejana no Ceará, no dia 1º de Maio de 1829. Além de romancista foi também dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista. Aos 26 anos publicou sua primeira obra, intitulada “Cinco Minutos”.


O escritor pode ser considerado como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico. Alencar utilizava como tema o índio e o sertão do Brasil e, diferente de outros romancistas de suas épocas que escreviam como se vivessem em Portugal (o português de Portugal, no caso), José de Alencar valorizava a língua falada aqui no Brasil.


Foi um escritor de obras com estilos variados, criando romances que abordavam o cotidiano. Deste estilo literário, conhecido como romance de costumes, podemos citar “Diva”, “Lucíola” e “A Viuvinha” – este último mais conhecido. Também escreveu romances regionalistas, como “O Sertanejo”, “O Tronco do Ipê”, “O Gaúcho” e “Til”. De seus romances históricos podemos citar “As Minas de Prata” e “A Guerra dos Mascates”.

Já em suas obras indianistas, podemos ver o índio em três etapas diferentes: antes de ter contato com o ‘homem branco’, em “Ubirajara”; um branco convivendo no meio indígena em sua obra “Iracema” e, por fim, o índio no cotidiano do homem branco, em “O Guarani”.


E é dentro do estilo indianista que está uma de suas obras mais importantes (se não A mais importante): “Iracema”. Além dela, também temos outra obra de grande valor literário dentro do mesmo estilo, “O Guarani”, pois aborda aspectos da formação nacional brasileira. Além disso, esse seu romance também serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O Guarani.



Alencar foi tão famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", e também foi escolhido por Assis para patrono da Cadeira nº 23, da Academia Brasileira de Letras.


O escritor morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose, em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. José de Alencar é tipo o Rei da Literatura Nacional. Suas obras sempre fantásticas.E essa ópera do "O Guarani" fantástico!

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